segunda-feira, 12 de março de 2012
se tiver vontade, chama! procuro lembranças suas em anotações feitas nas últimas semanas. pra começar, um lembrete no celular, escrito de qualquer jeito, sugerindo passar na sua casa novamente, para prolongar a despedida, repetindo abraços e declarações, ou, em outras palavras, reafirmar a repulsa pela partida, na pressa de quem tem medo que o "depois" realmente se transforme em "nunca" - como sentencia outro autor. depois, reflexões sobre transformação, sobre romper pra valer com um passado recente estúpido, mas que insistia em querer machucar. e você aí, na contramão disso tudo, linda, linda, linda, com tantos sorrisos, carinho e atenção. em outros escritos, a conclusão que apesar da distância de agora, ainda tem muito de você aqui, em textos, fotografias e pensamentos. mas a verdade é que eu preciso te (re)descobrir ainda, de perto. saber o que você espera da vida mesmo. os sonhos, frustrações, medos, o que você quer ser daqui 10 anos ou n